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  • Foto do escritorFederação Associações Portuguesas Bélgica

Em Lisboa, com vista p'rá democracia. - apostando nos jovens lusodescendentes

Atualizado: 18 de out. de 2019


capacitar e abrir horizontes aos jovens que vivem em contextos de migração nos países de acolhimento, é o melhor investimento que os poderes públicos podem fazer em prol de sociedades democráticas, abertas e tolerantes, e de um futuro sustentável de paz e prosperidade. A FAPB é parceira dos jovens lusodescendentes bem como das autoridades competentes portuguesas e belgas.




Os jovens lusodescendentes das associações e clubes desportivos da FAPBélgica viajaram até Lisboa para conhecer algumas das instituições portuguesas que, por um lado, lhes dizem diretamente respeito, e que, por outro lado, são fundamentais para que Portugal seja o país campeão que é hoje em dia, a vários níveis, admirado pelos seus pares, a nível europeu e mundial.


Os jovens lusodescendentes da FAPB fizeram uma viagem de (re-) conhecimento ao Pavilhão do Conhecimento-Centro de Ciência Viva, Centro de Juventude de Lisboa, Palácio das Necessidades, Centro Desportivo Nacional do Jamor, Palácio das Laranjeiras, Presidência do Conselho de Ministros, Parlamento, Associação José Afonso Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa.


O programa das visitas era pois intenso. O previsto percurso pessoano da Casa Fernando Pessoa não pode ser realizado, por razões de agendamento de programa oficial de visitas e encontros.


Os jovens lusodescendentes conheceram igualmente as pessoas e os responsáveis que trabalham nas referidas instituições. As instituições são feitas de pessoas, por pessoas e para as pessoas. Os jovens interagiram, assim, diretamente com os seus interlocutores. Fizeram-lhes perguntas. Quiseram saber, quais detetives e investigadores das séries televisivas, quiseram ver pelos seus próprios olhos e beber o conhecimento na fonte.


Esta viagem de (re-) conhecimento foi uma janela que se lhes abriu nos seus horizontes. Os jovens entraram na pele do navegador Fernão de Magalhães, descobrindo territórios para eles até então inacessíveis.




Obrigado ao IPDJ e Área Educativa do Governo da República de Portugal pelo financiamento dado à ideia de um jovem luso-descendente dirigente associativo da FAPB. Obrigado a todos quantos, portugueses e belgas, em francês e em português, na inter-culturalidade, ajudaram a dar forma e substância à ideia inicial. Obrigado aos anfitriões e interlocutores em Lisboa, por terem aceitado o desafio da FAPB. Obrigado pelo carinho, sorrisos e braços abertos com que receberam os nossos jovens. Obrigado por com eles terem partilhado valores, conhecimentos, experiências, esperança.


500 anos depois daquilo que Pierre Chaunu apelidou de "desencravemento planetário" com as viagens de (re-) conhecimento dos navegadores portugueses, nomeadamente a primeira circum-navegação da Terra, Portugal está nos lábios e sorrisos de toda a gente, como paradigma de "desencravamento dogmático" no contexto europeu.


Na capital da Europa, a FAPB sente a radiação positiva do exemplo português, ao ser convidada para representar Portugal e a cultura portuguesa em eventos locais e ser facilitadora de contatos com as autoridades portuguesas.


O público internacional (Bruxelas conta uma população residente de 182 nacionalidades) acorre às manifestações organizadas pela FAPB, quer saber mais sobre o património natural e cultural português e sobre as oportunidades de investimento em Portugal. A cultura portuguesa é uma excelente alavanca para a economia nacional.


Vivemos um momento de "janela de oportunidade". Portugal tem tanta coisa boa para oferecer aos milhares de jovens lusodescendentes, que de Portugal pouco mais conhecem do que aquilo que seus pais e avós lhes transmitem. Estes jovens "periféricos" merecem, em primeiro lugar, conhecer o Portugal moderno, competitivo, campeão do mundo. Será este o ponto de partida motivacional para, em segundo lugar, desejarem ser proficientes em português, frequentando aulas de apoio e estágios linguísticos. Esta abertura e facilitação permitirá que os jovens luso-descendentes se sintam portugueses incluídos e próximos.


Apostar nos jovens lusodescendentes, facilitando-lhes o acesso a um ensino eficaz e de qualidade da língua portuguesa, cultura e conhecimento, é o melhor investimento que podemos fazer, todos nós, a montante e a jusante, cá fora e lá dentro, em prol de um futuro sustentável para o nosso país, para a Europa e para o mundo. É essa a nossa missão de gestores responsáveis do bem comum para as futuras gerações. Construindo, hoje, um futuro de utopia em vez de distopia. As associações e clubes portugueses na Bélgica assumem a co-responsabilidade dessa missão de cidadania em rede.









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